07 março 2007








Conforme foi anunciado neste BLOG, tiveram lugar no dia 03/03/2007 as primeira Jornadas Técnicas de Caça, na Vila do Ferro.


Cerca das 14 horas, iniciou-se a concentração dos caçadores e de outros admiradores da caça e da natureza, oriundos de várias associações da região centro.


Pelas 14h 30m deu-se início ao programa com uma pequena palestra feita por José Maria, prorietário do Canil dos Fortios. De seguida, iniciaram-se as demonstrações de Sto. Huberto, que deliciaram os presentes. O êxito desta acção levou a que muitos dos presentes sugerissem à organização a possibilidade de, numa iniciativa futura, realizar um concurso de Sto. Huberto. Desta forma, haverá a oportunidade da exibição de cães de parar.


Um dos pontos alto do evento foi a reflexão realizada na Casa do Povo sobre os problemas da caça, do caçador e das associações.


O primeiro palestrante foi o eng.º António Borges, da DGRF, que abordou o tema Comportamento Ético e Legal dos caçadores. A sua intervenção suscitou inúmeras intervenções.


Por seu turno, o eng.º Paulo Paixão da FENCAÇA, interveio sobre o Ordenamento e Gestão Cinegética de Zonas de Caça. Os presentes tiveram, então, o ensejo de exporem os seus pontos de vista. Deram, inclusive, a sua colaboração ao falarem de experiências utilizadas nas suas reservas associativas.


A terminar, o enfermeiro Rui Miragaia trouxe-nos a realidade da Zona de Caça a que preside. Expôs um parque de coelhos e abordou os benefícios e dificuldades que, em seu entender pode trazer um parque deste género a uma zona de caça. Este foi um tema que originou muita curiosidade e que espoletou nos presentes algumas opiniões no que diz respeito à sua eficácia.


Entretanto, os representantes da FENCAÇA, (eng.º Paulo Paixão), da DGRF (eng.º António Borges) e o Presidente da Federação das Associações de Caça do distrito de Viseu (dr. Mário Antunes), foram da opinião de que os parques de coelhos eram a melhor forma de repovoamento seguro e eficaz, com coelhos cinegeticamente testados e autóctone.


As jornadas terminaram com um lanche onde os participantes aproveitaram para confraternizar e dar a conhecer de uma forma informal as suas experiências.